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Nosso direito

Estava estudando para uma prova e, acreditem, percebi que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação não é leitura somente para profissionais da educação. Aprendi muitas coisas para a prova e para uma mãe.

Para uma educação de qualidade (mesmo a pública), as famílias, a comunidade, as associações e o município devem participar e exigir essa qualidade.

A educação é dever da família e do Estado e tem sua base na igualdade, na liberdade de aprender, de ensinar, de pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber. Ela também se fundamenta no pluralismo de ideias, no respeito e apreço à tolerância, na valorização do educador, na garantia de qualidade. Temos também o dever de zelar pela frequência às aulas.

E ainda há pais que criticam as escolas, pois o filho é grosseiro, mal-educado ou mata as aulas. A educação é dever, antes de tudo, da família. A escola é a complementação dos valores de cidadania, preparação para o exercício do trabalho e práticas sociais. A escola colabora com a educação que vem de casa, e não deve fazer o papel dos pais nessa educação.

Penso que, na educação de hoje, não há uma excelência de qualidade por falta de entusiasmo dos profissionais da educação, pela falta de cobrança dos pais e pela constante perda de interesse dos alunos. As tecnologias de comunicação dos últimos anos tornam muito sem graça ficar sentado em uma sala de aula. As crianças e jovens não percebem que os valores e ensinamentos que recebemos na escola são, sim, muito importantes para o desenvolvimento do raciocínio lógico, da cidadania, para o aprendizado das línguas e da matemática, do mundo físico e natural, da realidade social e política, em especial no Brasil. A escola é igualmente importante para promover o desenvolvimento cultural e desportivo.

Não podemos esquecer que uma escola nos ensina de tudo, mas o resultado dependerá do interesse do aluno em aprender para alcançar um brilhante futuro. A escola dá aos alunos o complemento físico, psicológico, intelectual e social à ação da família e da comunidade.

E poderia me estender mais e mais sobre o assunto, mas basta finalizar da seguinte maneira:

Nós, pais, devemos dar uma base sólida aos nossos filhos. Devemos mostrar o caminho, compreender as necessidades, questioná-los, ouvi-los, dialogar, fazer parte da rotina diária e, principalmente, estar lá quando for preciso. Pois não basta colocar filho no mundo e deixar o governo cuidar. Os filhos são nossa responsabilidade, e somente nossa, por isso devemos criá-los da forma mais correta possível, com carinho, amizade, amor e atenção.

NICOLLE BARASSA VENTURA CARVALHO (LORENA – SP)


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