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Protagonismo juvenil incentiva mudança social


Jonas tem 12 anos e é aluno da escola Álvaro Cotomacci, instituição pública de ensino situada no longínquo bairro Maracanã 2 – região periférica de Campinas, interior de São Paulo. Apesar da pouca idade, Jonas tem responsabilidade de “gente grande”: ele se reuniu com outros jovens voluntários da escola, e, juntos, pensaram, discutiram e refletiram sobre os problemas da comunidade. A partir de um diagnóstico feito pelos próprios alunos, nasceu o projeto Gente Nova, através do qual eles mesmos se organizam para realizar atividades artísticas e eventos dentro da escola, minimizando os impactos sociais e melhorando a vida de toda a comunidade. Até cesta básica no bairro os alunos ajudam a recolher e distribuir!

O grupo de alunos do qual Jonas faz parte é apenas um dos 22 Núcleos de Cidadania Juvenil, uma das ferramentas disseminadas pela Fundação Educar, através do Programa Academia Educar na Escola. A base do Programa Academia Educar na Escola é esta: cada escola forma seu núcleo de alunos voluntários, protagonistas que são também agentes da mudança e multiplicadores, formando, assim, uma rede de conhecimento passada para toda a escola, de aluno para aluno – os benefícios acabam atingindo toda a família e a comunidade.

A Academia Educar na Escola viabiliza esses projetos fornecendo ferramentas, realizando encontros periódicos, palestras, atividades em grupo e reuniões entre alunos, professores e diretores para discutir o andamento dos projetos e outros assuntos, como autoconhecimento, realidade social, comunicação e leitura, entre outros.

CASES DE SUCESSO: ACADEMIA EDUCAR NA ESCOLA

Case 1:
Escola Álvaro Cotomacci
Projeto Gente Nova

Case: Os jovens se reuniram e decidiram criar o projeto Gente Nova, que inclui várias atividades: o Dia do Talento, com apresentações de dança, música e teatro na escola; a revitalização da sala de informática (os próprios alunos dão aula para outros alunos e até para os pais); eles recolhem alimentos e fazem cestas básicas para as famílias mais necessitadas, organizam a própria festa junina, entre outras atividades.

Case 2:
Escola Dora Kanso
Projeto Paisagismo

Case: Os alunos achavam que era preciso melhorar o visual do ambiente escolar. Como é uma escola rural, eles se uniram e plantaram mudas, construíram uma praça e uma horta – com a ajuda de toda a comunidade local. A escola ficou muito mais bonita e agradável.

Case 3: 
Escola Moacyr Campos Santos
Projeto Reciclarte

Case: Alguns dos principais problemas enfrentados na escola eram o desperdício de papel e a falta de conscientização sobre seu uso. Os alunos se reuniram e decidiram reativar uma antiga oficina de reciclagem. Ela foi reaberta e os alunos participantes do projeto recolhem papel diariamente, conversando com outros alunos e disseminando o bom uso do papel. A oficina de reciclagem transforma o papel inutilizado em capas de caderno e blocos – tornando os próprios alunos agentes dessa mudança.

Case 4:
Escola Jornalista Roberto Marinho
Projeto Crescer e Ser

Case: Os alunos decidiram reativar a biblioteca e criar um grupo de dança e um coral, além de uma oficina de alfabetização. Foi diagnosticado que muitos alunos, até de quinta série, não sabiam ler nem escrever. Assim, na oficina de alfabetização, os próprios alunos ensinam outros a ler e escrever, recuperando seu aprendizado. Este projeto teve grande impacto na comunidade local.


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